Esse é um questionamento muito comum entre a lactantes (mulheres que amamentam). Mas não existe leite fraco. Todas as mulheres são capazes de produzir o leite que seus bebês necessitam com todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento correto do organismo da criança.
Para começar vamos entender como funciona a produção de leite materno.
Nos primeiros dias após o nascimento, o corpo libera o colostro que é rico em fatores de defesa. Seu aspecto é viscoso e de cor amarelada. A mulher poderá notar que seu leite está com aspecto diferente. Ele pode parecer mais fraco, mas ao contrário: é fundamental para o fortalecimento da imunidade do bebê.
Após a apojadura (descida do leite) o leite materno precisa ser estimulado para ser produzido.
Quando o bebê mama o hormônio ocitocina que é responsável pela produção de leite, é liberado. Então, quanto mais mama maior a produção de leite.
Deixar que o bebê esvazie a mama é fundamental. Quando mais vazia maior a produção do leite “gorduroso” da próxima mamada. Aumentando assim o ganho de peso.
Para que o leite materno cumpra adequadamente esta função, a mulher precisa se alimentar adequadamente. Restrições alimentares da mulher e dieta desequilibrada podem prejudicar a composição do leite materno. Sendo assim, o segredo está na alimentação da mãe.
A mulher deve manter, durante o período de amamentação, uma dieta rica em verduras, frutas e legumes, bem como leite e derivados. É importante que tudo seja ingerido de forma equilibrada. Alimentos que devem ser evitados são aqueles com baixo índice de nutrientes, como frituras, refrigerantes, embutidos. O consumo de água é de extrema importância para o sucesso na amamentação.
Existem alguns fatores que podem gerar a dúvida se existe leite materno fraco. Alguns deles incluem:
Pega errada na amamentação – Na pega errada o bebê coloca apenas o bico do seio na boca, por causa disso, ele não consegue sugar muito leite. Isso faz com que a mãe ache que existe leite materno fraco, pois o bebê precisa mamar o tempo todo, fica irritado porque não consegue sugar o leite que precisa.
Leite materno é mais leve – Outro fator que pode fazer a mãe desconfiar do leite é quando o bebê quer mamar em um intervalo curto de tempo. Mas a explicação para isso é que: a digestão do leite materno é mais rápida que a do leite de vaca – aqueles, de fórmula infantil. Por isso as mamadas são constantes.
Choro Frequente – É certo que os bebês não nascem falando, portanto nos primeiros meses o choro é a única forma dele se comunicar. O bebê quer mamar a toda hora porque para ele é tudo novo e não porque existe leite materno fraco. Ele se cansa, para, dorme e, como não mamou tudo o que podia, pede novamente chorando.
Existem alguns fatores que influenciam na produção de leite e aqui alguns dos principais que dificultam produção do leite:
- a pega incorreta;
- mamadas curtas;
- ausência de mamadas noturnas;
- uso de bicos artificiais;
- anatomia das mamas;
- anatomia da boca;
- outros fatores do bebê entre outras situações.
Como Saber se o Leite Materno Está Sustentando o Bebê?
Para ter certeza de que não existe leite materno fraco e que a quantidade mamada está sendo ideal para o bebê, observe alguns pontos:
- Cor das fezes
- Número e quantidade de fezes
- Cor da urina
- Quantidade de urina e número de fraldas molhadas
- Peso e altura do bebê
- Padrões de sono do bebê
O Que Fazer Para Aumentar o Leite Materno?
Algumas ações podem aumentar o volume de leite para seu bebê, são elas:
- Amamente em livre demanda;
- Faça massagem nos seios embaixo do chuveiro, a água quente estimula a produção de leite
- Beba bastante água, chás e sucos naturais;
- Retire o leite entre uma mamada e outra, o constante esvaziamento das mamas faz o cérebro mandar informações para aumentar a fabricação de leite;
- Mantenha uma alimentação equilibrada;
- Durma o quanto for possível;
- Não se estresse. Ansiedade e estresse diminuem a produção de leite.
Uma consultoria em amamentação seja ela preventiva ou emergencial, certamente trará grandes benéficos a lactante e ao bebê.
Procure uma consultora em amamentação.